SER utiliza arte para conscientizar e fiscalizar
Clipping 14-03-11
odiario.com
Teatro, música, poesia e produção de textos foram algumas das ferramentas encontradas pela Sociedade Eticamente Responsável (SER) Maringá para esclarecer à população em geral a respeito da função social dos tributos.
Através da arte, a associação sem fins lucrativos desenvolve um trabalho de conscientização que também envolve palestras e oficinas. O objetivo final de todo o trabalho é promover a educação fiscal para que a sociedade, além de garantir o pagamento dos impostos, exerça o controle social, fiscalizando a correta aplicação desses recursos nos serviços públicos.
De acordo com a coordenadora da vice-presidência de Educação e Cultura da SER, Rosa Fátima dos Santos, desde 2004 existe a preocupação em "desenvolver uma forma de tratar temas considerados "áridos", como o pagamento de tributos, de forma leve e que possa interessar às pessoas de um modo geral".
Além de palestras, o grupo usa a música e o teatro para
conscientizar. Rosa Santos conta que neste mesmo ano surgiu a ideia de levar a mensagem através de peças teatrais. "A primeira peça escrita por Marcílio Hubner de Miranda Neto, professor da UEM e voluntário da SER, foi O Auto da Barca do Fisco, comédia inspirada no Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, e no O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, que discute o pagamento de tributos e sua aplicação, bem como os males decorrentes da sonegação, corrupção e mau uso do dinheiro público", relata.
A entidade é composta por funcionários públicos, professores, universitários, aposentados e pessoas da comunidade, todos voluntários. A SER Maringá desenvolve o trabalho gratuitamente e quem solicita as apresentações paga somente as despesas de viagem do elenco para outras cidades. As apresentações normalmente são sempre precedidas de palestras e debates com o público presente.