Sustentabilidade na moda
O que você acha de usar uma roupa a partir do reaproveitamento de outras peças e, ao mesmo tempo, ajudar a plantar uma árvore e a reciclar garrafa pet?
Segundo estudos realizados, a indústria da moda é a segunda maior poluente mundial, perdendo apenas para a indústria petrolífera. Para a fabricação de uma única calça jeans são utilizados mais de 11mil litros d'água, além das tintas, a emissão de carbono e o trabalho escravo que ainda existe.
De acordo com Talita Codato, formada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), professora de sociologia e idealizadora da empresa Moda Consciente e Sustentável (TALC), agir de forma sustentável se tornou algo emergencial em todas as formas de produção.
“Na produção de moda sustentável, a higienização e a esterilização total ocorre com o sistema de lavagem inteligente, utilizando apenas a quantidade necessária de água”, explica.
A empresária enfatiza que são várias as formas de se fazer moda mais consciente e sustentável, para gerar menor impacto possível de poluição no ecossistema. Entretanto, alguns preferem continuar agredindo o meio ambiente.
“A questão da sustentabilidade virou moda e não uma tendência (algo que vem e que passa). Não é uma questão de somente pensar, discutir, falar, mas sobretudo de agir”.
Talia conta que entrou para o movimento chamado Eco ou Slow Fashion, que traz a proposta de reaproveitar tudo que já existe no mundo da moda (roupas, calçados, bolsas e acessórios), por entender que é possível e encantador tornar o produto NOVO, DE NOVO.
A TALC• (abreviação do meu nome Talita Codato), surgiu recentemente e já ganhou o mercado com suas peças despojadas e bonitas. Em cada roupa vai junto uma tags de papel semente reciclável (papel composto por sementes de plantas), contendo o histórico da peça, tamanho e preço. Para cada produto de reaproveitamento adquirido pela marca, a/o cliente plantará um verde.
A marca TALC fará exposição no Spa Day da Aduem, dia 06 de março, na Sede Social.